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Friday, July 27, 2007

Fernanda Torres e Lázaro Ramos - foto divulgação

Os dois atores contracenam pela primeira vez juntos em Saneamento Básico, novo longa de Jorge Furtado, e falam a Contigo! sobre o que precisa ser mudado no Brasil e em suas vidas Fernanda Torres, 41 anos, atua há cerca de 26 anos. Começou na TV, é filha dos atores Fernando Torres, 77, e Fernanda Montenegro, 77, casada com um diretor, Andrucha Waddington, 37, e tem um filho, Joaquim, 7. Lázaro Ramos, 28, começou sua carreira há 12 anos, no teatro, é casado com a atriz Taís Araújo, 28, não tem filhos (ainda). Tão diferentes, tão parecidos. O que esses dois atores, que nunca trabalharam juntos, têm em comum? Além da mesma profissão e do enorme e reconhecido talento, tanto pelo público, que os adora, quanto pelos diretores e colegas, que os prestigiam, esses dois expoentes de gerações artísticas diferentes têm em comum a veia (gorda e vibrante) para a comédia. A do escracho e a sofisticada, modalidade que exercitam com vigor e primor no longa Saneamento Básico, do diretor gaúcho Jorge Furtado, 48. Sobre a experiência inédita de trabalharem juntos e questões de saneamento básico (na vida, no Brasil, no cinema), eles falaram a Contigo. Destacamos para você a entrevista com Lázaro Ramos.
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O que precisa de saneamento básico?
Nossa, tanta coisa. A política nacional anda precisando e o cinema também. Temos ótimos cineastas, que fazem bons filmes, com bons roteiros, mas, se a gente tivesse mais salas de exibição e as pudesse dividir melhor com os blockbusters americanos, seria muito melhor. O filme tem um monstro.
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Quais foram os monstros de sua infância?
Tinha pavor de um filme de terror chamado Pague para Entrar e Reze para Sair (1981), que se passava num parque de diversões e tinha um monstro que matava todo mundo. Fiquei um tempão com medo de parques de diversões. Mas, no geral, não fui uma criança muito medrosa, não. E eu adorava o Sloth dos Goonies (1985). Observando você e Taís, a impressão que se tem é que parece mais caseiro e a Taís mais baladeira.
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Essa diferença de interesses sociais, digamos, é o segredo da harmonia do casamento de vocês? Olhe, se eu soubesse o segredo de uma relação, escreveria um livro, tipo esse O Segredo, e ia ganhar tanto dinheiro! Acho que uma coisa boa, em qualquer relacionamento, é as pessoas poderem manter a sua individualidade, a sua personalidade. Inclusive, desse jeito, as pessoas têm o que dar ao outro, justamente porque é diferente. Isso é muito bacana e isso a gente faz.
Fonte: Contigo

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